Nesta terça-feira (01), a revista Forbes divulgou a lista anual com as fortunas dos bilionários ao redor do mundo. Em 2025, o ranking conta com um recorde e registra o maior número de bilionários na história: 3.028.
O brasileiro com maior fortuna é o empresário Eduardo Saverin, com um patrimônio estimado em 34,5 bilhões de dólares (o equivalente a R$ 193,2 bilhões). Formado em economia pela Universidade Harvard, ele tem 43 anos, nasceu em São Paulo, mas foi criado nos Estados Unidos. Atualmente, vive em Singapura com a mulher e o filho.
Eduardo é dono dessa fortuna por conta de uma participação minoritária na Meta, empresa que concentra gigantes da tecnologia. Colega de faculdade Mark Zuckerberg, ele foi um dos cofundadores do Facebook e deu o investimento inicial para que a rede social iniciasse as operações. Hoje, ele também é copresidente de uma empresa de venture capital.
O empresário ocupa a 51ª posição na lista dos mais ricos do mundo. Em primeiro lugar, está Elon Musk, com 342 bilhões de dólares. O patrimônio de Eduardo representa 9,98% do montante do dono da Tesla.
Rumores apontam que Eduardo investiu mil dólares no Facebook em troca de uma participação de 30%. No entanto, à medida que a plataforma crescia, as discordâncias dos dois sobre o modo de operação na rede social também aumentavam.
Com isso, Eduardo perdeu importância internamente e abriu um processo contra o Facebook. Documentos apontam que Zuckerberg e o conselho de diretores diluíram ações dele de 30% para 10%. O empresário ainda acusou o ex-amigo de conspiração para tirá-lo da empresa.
Mark alegou que Eduardo congelou as contas bancárias do Facebook e agiu em benefício próprio, contrariando uma regra da economia conhecida como dever fiduciário. Segundo o site Enciclopédia das Finanças, tratam-se de regras para assegurar que todo aquele que administra dinheiro de investidores atue para resguardar os interesses dos beneficiários.
Em 2009, os dois chegaram a um acordo extrajudicial, cujos termos são confidenciais. Estima-se que Eduardo seja dono de 5% das ações do Facebook.
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